3 de junho de 2010

as voltas.


O que me vem à cabeça nesse turbilhão de pensamentos medíocres é a existência do amor recíproco. Ênfase na reciprocidade, pois não indago o amor de pai e mãe ou afins, o que coloco a prova neste instante é a veracidade de um amor em conjunto, juntos na mesma finalidade.
Aquele papo de ‘vamos viver felizes’ pra mim já virou uma grande balela, todo este sentimentalismo barato e enfadonho não me alcança mais na longitude da dor, gosto da rebeldia posta em meus pensamentos sórdidos, da ignorância ao escutar certas palavras olho a olho, nada me corrói, só o meu veneno.
E deste mesmo veneno eu possuo o antídoto, às vezes confesso que me perco na nostalgia de belos afagos, gostosos beijos, doces promessas sussurradas ao pé do meu ouvido, no entanto o casco já saturado dos rifles sofridos aprendeu a agüentar muitas surras, muitas balas, muitas promessas.
Eu não ligo mais pra pouco barulho, eu quero sentimentos que me façam sair debaixo do edredom, que me tiram a razão, eu necessito de novidade.

Nada mais, nem mais, cadê você.
Indecisões a parte, o resto esta bom, prazeroso e roncando ao meu lado.
Despeço-me sem muitas perduras.
Um beijo, um queijo e diversas inspirações, sempre regadas a boas risadas.

L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.