24 de agosto de 2010

despedida.


Acho que minhas análises semanais não suportam tanta informação e peculiaridades expostas em apenas sessenta minutos. Simplesmente não ligo mais, pra nada, para ninguém, não, não E não, compreende?!
Eu já chorei por diversas vezes por amores não correspondidos, não só aquele carnal, sexo, desejo, me debandei em lágrimas insanas por companhias despretensiosas e algumas, confesso, que não fiz muita questão de cultivar, não mais. Minha mesa anda tão vazia, meu coração em segundo plano, sentindo apenas aquilo que lhe convém.
Me adora, me satisfaça e vê se não demora, cansei dessa armadura, cada qualidade não exposta, cada maldade não revelada, cada pecado não cometido, ta na hora não acha?! Aperto o start e mando o fracasso pros corações alheios. Acho que nem isso estou desejando à la vonté, o egoísmo habitou aqui, sim, sim, sim.  Não da para continuar, mantendo algo que não existe, não da para esconder o ego ferido, cansei.
Ai, a semana começa, o calor infernal dessa cidade abençoada derrete minha doce paciência (adquirida após muitas meditações), vou-me embora na expectativa de que amanhã terei uma roda verdadeira, com risadas verdadeiras e amor verdadeiro.

Morri.

L.


19 de agosto de 2010

fp.




Eu não quero dizer nada na verdade, só quero conhecer o desconhecido, me aventurar em algo descoberto, quero me perder nas novidades antigas. Nada mais me apetece de tanto amor, ainda permanece aqui aquela lembrança dolorida dos seus beijos. O celular toca e a vontade louca da sua voz vai embora, por quê?!
Hoje eu não quero pensar em mais nada, alias, quero pensar em como é seu rosto, seu sorriso, seu jeito de segurar minha mão, hoje eu vou dormir pensando em você. Nessa semana isso esta se tornando rotineiro, espero que dure mais, bem mais.

L.

10 de agosto de 2010

doze.


Eu vou te guardar aqui bem no coração inteiro, nada pela metade, nunca fomos assim. Cada momento que vivi ao seu lado eternizou, os segundos hoje param quando me vêem nos olhos os sorrisos distribuídos gratuitamente. Algumas coisas não mudam porque simplesmente não chegou a hora, eu ainda acredito que você sabe o caminho de volta pra casa, a pracinha, as flores, o drama. Agora vou me virar, soltei a sua mão e estou reaprendendo a dar os primeiros passos, é gostoso. Deitada em minha cama sem molas, recordo as peripécias que já vivi, os choros infindáveis que cessaram nos beijos alheios, as noites que duraram dias, recordo que estou apenas começando.
O vento frio da manhã traz consigo o medo da novidade, nada mais natural, porém este mesmo temor que me assola me empurra para frente, me instiga a viver no caminho que julgo certo e encontrar logo adiante algo melhor, maior, real e recíproco.
Os amores são lindos, tórridos, eternos, é muito engraçado como me mato em cada um deles, como entrego minha alma a cada respiração, é divertido, até a dor é cômica. Ando tirando sarro das aflições momentâneas que sinto, da angústia secundária que habita os meus dias, é temporário Lorrânia, é sim.

Não faz muito tempo que sua vontade passou, já a minha faz tempo que não quero que passe.

1 de agosto de 2010

insanidade.


Se fosse preciso juntar todos os momentos da minha vida em que eu quis ir embora, acho que ‘Forrest Gump’ seria meu companheiro de corrida. As minhas palavras são de fases, nunca me apeteceu o lance de mostrar, nunca precisou. Agora é diferente, faço por mim, apenas. Toda aquela balela que você esta acostumado a escutar, as lágrimas, as promessas, os pedidos de desculpa, ah meu bem, não.
Você escolheu, eu acatei simples assim, como nunca foi. Agora eu escuto certas músicas e lembro sim de você, não mais com aquele semblante esperançoso ou idealista por seu amor, eu só lembro as duras palavras que você me disse, as vezes que me deixou sozinha, a dor, a indiferença. Se vá, vai, logo.
Seu tempo passou, acabou e não sou hipócrita em desejar-lhe o bem, quero que seja tratado como tal, como lixo, com peso, quero que se dane. Acho que não vale mais a pena te citar por aqui. Nem nas frases, muito menos no peito.
Até.

L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.