28 de maio de 2010

yo.


Sinto vontade de escrever minhas amnésias vividas, sinto vontade de relembrar alguns abraços infindáveis, sinto vontade de sentar na beira da calçada e esperar o tempo passar.

Entre risos sinceros me encontrei perdidamente em seu sorriso. Gosto de me apaixonar, por coisas, pessoas, por mim. Diariamente luto contra a rotina que me deixa exausta, que suga meu brilho e apaga minha alegria, mas não.

Eu sou metódica, chata, ligeiramente encantadora, sou manhosa, me sinto bem nos meus momentos nostálgicos, amo morrer de amor, melancólica, odeio admitir minha intensidade (no entanto sou, fato), fujo das ruas congestionadas pelos mesmos carros, eu não busco a diferença.

Procurar as coisas demais acaba gerando expectativas, e como somos afortunados seres humanos o resultado nem sempre é o esperado, por isso comecei a não esperar nada de ninguém, é melhor, mais saudável e a vida lhe rende boas surpresas.

Hoje eu só quero afogar minhas lágrimas de algo que nunca foi meu, só hoje.
L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.