22 de março de 2010

vista.


Indagaram-me por que eu empaquei em meus textos.


Silêncio.


Resposta, aqui estou. Eu acreditava em muita coisa que hoje, meus joelhos não agüentam. Um senhor, já esperando a Dona Morte chegar me disse um dia que de amor se pode viver, só corra atrás dele pra não viver vazio. Desde então venho buscando amor em tudo que toco, sinto, respiro. Os noticiários me desanimam, poxa, enfrento o trânsito calamitoso dessa capital todos os dias, escuto muitas vezes o que não sou obrigada a ouvir e ainda me deparo com noticias de desastres, mortes e corrupção. Quem agüenta isso?! Quero minha alegria imatura de volta, por favor, quero me preocupar com as notas do colegial, quero saber se ele vai me ligar no outro dia. Parei. Do que vale ser brasileiro e não desistir nunca, se é só com um click que já me sinto desmotivada a ser feliz, a ter esperança. De que vale campanhas fraternais se o digníssimo cidadão mata um ao outro?!

Com toda minha prepotência e ausência de humildade, ainda existe aqui uma guria que ri (pouco, confesso), mas sorri para as pessoas que confia. Se me permitissem pedir alguns desejos, afinal três não são suficientes para resolver essa joça, eu desejaria que todos pensassem no próximo como pensa em si, pediria veracidade em todas as atitudes, eu sonharia com a igualdade. A minha fé luta pra ficar onde esta diariamente, sei que já já muitos textos irônicos surgirão, muita coisa vai voltar a ser como era, paciência é uma virtude e graças a Deus essa concerteza eu possuo.

L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.