2 de março de 2010

boas.


Desconhecido, fascinante, fervoroso.

É com enorme anseio que adentro a novidade, a existência conjunta, as discussões sem fundamento do amor, vou me sentir em casa. O sofá ainda não existe, mas as boas e poucas almofadas esparramadas pelo chão me fazem sentir única.
Hoje eu sei absorver a alegria da onde menos se espera, aprendi a ser feliz por conta própria, rir das minhas piadas, divertir com as minhas atitudes, hoje eu gosto de ser só.
Não me agrada o fato de estar sempre em discordância interna, porem é essa mesma discrepância que me instiga a seguir em frente, a querer sempre mais. A vontade de solidão, o desejo dos olhos apertados, o fascínio pelo sorriso, tudo me motiva, tudo me atrai ainda mais pros braços confortantes do dia-a-dia. A curva logo em frente é estreita, e sei que a estrada é árdua e longa, no entanto eu quero, preciso, almejo.

A insanidade não habita os pensamentos válidos, ela gosta de participar dos finais de semana e boas rodas de música. Estou sóbria, convalescendo os meus atos para mais tarde desfrutá-los lentamente.

Não quero final, dessa vez não.

L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.