Por gentileza, posso viver?!
Ando me irritando facilmente, essa mania frenética de domínio sobre a minha vida esta me deixando sem ar. A idéia de soltar os verbos sem censura não me atrai nem um pouco, no entanto vejo que não tem outra maneira, sinto muito.
O amor é uma coisa louca, a paixão é algo fascinante. Eu quero que se danem as opiniões longínquas, eu pretendo mandar o mundo se explodir e que da minha vida quem cuida sou eu. Não gosto de frases longas, versos sem história, não gosto de controle remoto. Não sou um ser que guarda raiva e seus derivados, porém venho a um bom tempo cultivando certo ar de indignação. Não anseio um amor pra vida inteira (não agora), eu só quero me divertir, sem expectativas ou decepções, então, por favor, pare de me incomodar com algo surreal.
Eu fico literalmente ‘puta’ (desculpe o termo usado) com a falta de amor-próprio e com a inércia para julgamentos. Acho que preciso de um leite quentinho e um papo fora.
Espero que o resto das horas seja melhor, porque o despertar começou tenso, muito tenso.
L.