2 de julho de 2010

quando fexo os olhos.


‘ Se todo alguém que ama
Ama pra ser correspondido
Se todo alguém que eu amo
É como amar a lua inacessível
É que eu não amo ninguém 
Não amo ninguém
Eu não amo ninguém, parece incrível
Não amo ninguém
E é só amor que eu respiro. ’

(Cazuza)

Eu não consigo escrever nada, eu não consigo pensar em nada, até você saiu daqui.O sofá no canto da sala já não tem a sua forma marcada como de costume.
Eu não consigo me doer por mais nada, ela já mora aqui ha algum tempo.
Intensidade, inércia, ausência. Auto-mutilação, só pode, me dói não me doer mais por você.
Eu não consigo escrever mais nada, ainda mais se for pensando em você.

L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.