7 de julho de 2010

nu.



'... coisa que depois de muito tempo
a gente possa olhar e sorrir,
mesmo sem saber por quê. ...
(Caio F.)

O que ta acontecendo?! Não consigo escrever mais nada sobre você, por mais que na memória permaneça intacto o seu sorriso, as borboletas no estômago que sentia com seu toque, não. Não sei se agradeço os dias por isso, mas no momento sinto raiva de mim, não por ter deixado você ir ou por não ter conseguido lutar por você, isso não. Sinto raiva por não doer, sinto nojo pela ausência de sentimento, não que não haja, mas dormiu. Que droga de amor é/foi esse que o desejo fala mais alto. Juru que te amei com todas as minhas forças e quando as minhas acabaram você ainda me sustentou. Me desculpa. Não para você, por mim. Achei que fosse diferente, pensei que fosse você, me enganei.
Que droga de posse esta que me toma, até isso esta passando, rápido, dolorido, indolor. Você me amou, me satisfez, me idolatrou, foi recíproco e sincero. Não era pra ser o fim agora. Hoje finjo que não me importo, mas basta olhar nos olhinhos apertados (tantas vezes beijados) que sinto que ainda resta amor, não o suficiente dos dois. Um dia eu te amei, acho que sempre vou lembrar-me de você, de mim, de nós.

Um dia vou te encontrar e te abraçar, sem resposta, só escutando as batidas do seu coração. Eu te amo tanto que não te amo mais, não agora.

L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.