1 de dezembro de 2009

noite adentro.

O momento é adequado. Da janela do meu quarto vejo o mundo girando depressa, sem compaixão, sem se importar com a dor, só fazendo a sua parte. São tantas reclamações, alvoroço, depressões, parem com tudo isso. Virou moda se fazer de prepotente, egoísta e imponente, haha, a se meu eu escutasse isso.
Hipocresia a parte, eu gosto do que eu me tornei e das minhas lembranças diarias. Gosto de chorar ao lembrar o meu terceiro ano, de escutar uma música e lembrar aquela paixão não correspondida, eu gosto de ver que somos mutáveis. Sorrio sempre com as fotos espontâneas, acredito nas minhas orações simplórias, me faz um bem enorme abrir de vez em quando as caixas que guardo no fundo do guarda-roupa.
Preservo aqui dentro uma nostalgia mágica, uam dor de saudade, um amor eterno. O espelho (hoje) reflete um sorriso frouxo, pequenos sinais de rebeldia clássica e pernas tortas. Gosto de paixões, noite, bebida (destilada, por favor), música alta, boa, velha e soul, muito soul.
Acho que como a maioria, não gosto de finais, custo a ver e querer.
Sem perdura e marasmo, sou simples, sou sim.

Besos,
L.

Minha mente, minha prisão.

Minhas palavras, meu mundo.